segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

De perto ninguém é normal

Faço de você minha vítima.
Nessa medida de dois dedos,
qualquer sobra, transborda.
O meu tempo é outro, por isso rego com cuidado.
Todo esse papo arrastado, lhe digo uma coisa:
Troquei os pés pelas mãos.
Guardo um segredo no bolso.
E me congelo para daqui a vinte anos sorrir novamente.
Quando o final não é do jeito que você planejou.
Aperta o botão de reset e começa tudo de novo.
Agora com 3 vidas e experiência nas costas.
Todo dia é um dia a mais.
Me perco por entre o caminho.
Não sou mais eu.
O que eu quero é a sua mão.
Pra me apontar em outra direção.




(você mesmo que está lendo)